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Montagem do The Wall

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Nick Mason (PULSE)

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Pink Floyd membros

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Pink Floyd no Live 8

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Pink Floyd tocando Dark Side of the Moon num show na Earls Court (1973)

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sexta-feira, 23 de maio de 2014

Curiosidade


A Hipgnosis bolou um esquema para as vendagens do The Dark Side of the Moon. O álbum teria pequenos adesivos em estilo cartum e das pirâmides do Egito e uma lua vermelha além de um poster com monumentos egípcios captados em filme infravermelho. Para esta ultima ideia, em vez de procurarem imagens num arquivo, decidiram tirar as proprias fotos.
Então Storm viajou com a namorada, Libby, o filho deles, Bill e o amigo, Aubrey Powell. Na época não havia agencia de turismo no Egito, era preciso alugar um carro velho, rodar ate as pirâmides e pagar estranhos que estivessem a camelo para serem guias.
No primeiro dia Storm e Powell tiraram fotos dos mais diversos ângulos e modos. No segundo dia, Aubrey foi acometido de diarreia - assim como a namorada e o filho de Storm. Segundo o próprio Powell, "o Nilo escorria pelo rabo dele".
Coube a Storm fotografar sozinho. Para ele foi um episódio tenso, pois estava lá sozinho, a noite, sem ninguém mais por perto. "Estava cagando de medo", disse depois. A situação piorou quando dois soldados árabes armados se aproximaram e ele temeu pela sua vida. Por sorte, eles foram amistosos e pediram que ele voltasse pra casa imediatamente, pois estava em território militar egípcio. Para que continuasse tirando as fotos e terminasse seu trabalho, Storm pagou aos dois soldados para ficar mais tempo.

Capa do The Piper at the Gates of Dawn


The Piper at the Gates of Dawn: 

Para Criar a capa do álbum, o fotografo Vic Singh usou uma lente espelhada para criar um efeito que remetesse a efeitos da droga LSD. 

Inicialmente, o nome do álbum era para ser "Projection".

Money very money


No período de 88/89 o grupo arrecadou mais de 56 milhões de dólares colocando-se no topo dos grupos de rock que mais ganharam dinheiro.

Roger Waters com sua primeira esposa


Roger Waters com sua primeira esposa, Judy. 
Quando a mixagem final do The Dark Side of the Moon ficou pronta, Roger conseguiu uma cópia e levou para casa no norte de Londres. Tocou para esposa, então uma das primeiras pessoas fora dos estúdios a ouvir o disco.
"Ela ouviu tudo do começo ao fim e, quando terminou, caiu em lágrimas. Ficou muito comovida com a musica. Pensei: 'É um bom sinal. Decididamente, temos algo aqui.'" Disse Roger, anos depois.

The Division Bell


                                                                   The Division Bell

The Division Bell é o décimo quarto e último álbum de estúdio da banda inglesa de rock progressivo Pink Floyd. O disco foi lançado em 28 de março de 1994 no Reino Unido pela EMI Records e em 5 de abril nos Estados Unidos pela Columbia Records. É o segundo sem o baixista Roger Waters.
Suas canções foram escritas principalmente pelo guitarrista David Gilmour e pelo tecladista Richard Wright e tem como principal tema a falta de comunicação, junto com outras questões como o isolamento, conflitos e autodefesa. Foi gravado em vários estúdios entre 1993 e 1994, incluindo o Britannia Row Studios e o barco-estúdio de David Gilmour, Astoria. A equipe de produção escolheu o produtor Bob Ezrin, o engenheiro Andy Jackson e o saxofonista Dick Parry para trabalharem na obra. A esposa de Gilmour, Polly Samson, coescreveu muitas das letras do álbum e Wright contribui como vocalista principal em um trabalho do Pink Floyd pela primeira vez desde Dark Side of the Moon, de 1973.
O disco foi número um no Reino Unido e nos EUA, mas recebeu más críticas. Seu lançamento foi seguido imediatamente por uma turnê nos EUA e na Europa. The Division Bell foi certificado de ouro, platina e dupla platina nos EUA em Junho de 1994, e platina tripla em janeiro de 1999. A canção "Marooned" ganhou um Grammy Award na categoria de "Melhor Performance de Rock Instrumental" em 1995.

                                                                       Conceito

Grande parte do álbum lida com questões de comunicação e de que muitos dos problemas da vida podem ser resolvidos através do diálogo.2 O tema geral se reflete no título do álbum, The Division Bell, que foi inspirado nos sinos da divisãodo Parlamento do Reino Unido, tocado quando ocorre uma divisão de opiniões entre os parlamentares, o que indica o momento de haver uma votação. O próprio álbum e algumas canções são interpretadas como referências ao estranhamento entre o ex-membro Roger Waters e os outros integrantes da banda. Entretanto Gilmour negou que o álbum é uma alegoria sobre a separação, dizendo: "Eu não acho que ele é. Há um par de menções que deram a entender que poderia ou não ter algo a ver com ele. Mas tudo que vi das pessoas resulta que o que elas pensam trata-se de algo extremamente impreciso. Eu gosto disso. Estou muito feliz por as pessoas interpretarem-o da maneira que quiserem. Mas talvez um pouco de cautela deve ser tomada..."3 Segundo Polly Samson, coautora de várias canções do álbum, "Poles Apart" tem o seu primeiro verso inspirado em Syd Barrett, enquanto o segundo faz referências a Waters.4
Produzido apenas alguns anos após a queda do bloco do Leste, a canção "A Great Day for Freedom" justapõe a euforia geral, como a queda do Muro de Berlim com a limpeza étnica e o genocídio que se seguiu na Iugoslávia.5Em "Keep Talking" foram utilizadas amostras de voz de Stephen Hawking.1 Gilmour ouviu pela primeira vez as palavras do professor em uma propaganda de televisão, e ficou tão comovido com Hawking que entrou em contato com a empresa que fez o anúncio para obter permissão para usá-la nas gravações do álbum.6 Enfatizando o tema geral da má comunicação, no fim do álbum pode ouvir-se o enteado de Gilmour, Charlie desligando o telefonema durante uma conversa com um empresário dos Floyd, Steve O'Rourke, que tinha pedido para aparecer em um álbum da banda.7

                                                                  Gravação

Em janeiro de 1993, Gilmour, Mason e Wright começaram a improvisar novas músicas em uma sessão de gravação no Britannia Row Studios. Embora estivessem inicialmente apreensivos em gravar juntos novamente, após o primeiro dia a confiança melhorou e logo depois, o baixista Guy Pratt (que desde o final da turnê A Momentary Lapse of Reason se tornou o namorado da filha de Wright, Gala Wright) foi convidado para contribuir com as gravações. De acordo com Mason, "Ocorreu um fenômeno interessante, foi que a contribuição de Guy começou a mudar a atmosfera das músicas que tínhamos criado antes."8 Sem os problemas jurídicos vivenciados durante a produção do seu álbum anterior, Gilmour ficou mais tranquilo, e viu que a banda estava "conseguindo algo" e simplesmente pressionou o botão de gravação.9 10 Em um ponto, Gilmour gravou secretamente Wright tocando teclado, material que mais tarde se tornou a base de três canções.11
Estúdio de gravação de Gilmour,Astoria, onde ele fazia a maioria das musicas do álbum.
As improvisações gravadas pela banda ajudaram a estimular o processo criativo e após duas semanas, tinham cerca de 65 peças de música. Com o engenheiro Andy Jackson de volta eBob Ezrin contratado como coprodutor, a produção foi transferida para o barco e estúdio de gravação de Gilmour, o Astoria. A banda ouviu tudo e votaram em cada faixa, peneiraram o material até chegarem a 27 músicas. Segundo Mason eles tinham material o suficiente para fazer um outro álbum, que foi chamado de The Big Spliff.12 Removendo algumas das peças e juntando outras, eventualmente ficaram com quinze canções, antes de cortar mais algumas e finalmente chegaram a onze canções. A seleção de músicas foi baseada em um sistema de pontuação em que cada um dos três membros deram uma nota de um a dez para cada música candidata, um sistema um pouco distorcido pela decisão de Wright de conceder dez pontos para suas canções e pouco as outras.13 Contratualmente, o tecladista não era membro oficial da banda, o que o incomodava; Wright depois disse: "Isso chegou muito perto de um ponto onde eu não ia fazer o álbum, porque não sentia que o que havíamos combinado era justo."14 Apesar de sua frustração, ele decidiu ficar e receber seu primeiro crédito como compositorem um álbum do Pink Floyd desde Wish You Were Here de 1975.15
A esposa de Gilmour, Polly Samson, também recebeu créditos como compositora. Inicialmente, seu papel se limitou a apoiar e incentivar o seu marido, mas ela ajudou Gilmour a escrever "High Hopes", canção sobre a infância e adolescência de Gilmour em Cambridge. Mais tarde, seu papel foi se expandindo para outras seis canções, algo que não se coaduna com Ezrin. Em entrevista à revista Mojo, Gilmour admitiu que as colaborações de Samson, "irritou o produtor", embora depois Ezrin disse que sua presença foi uma inspiração para o guitarrista.16 Ela também ajudou Gilmour, que, após seu divórcio, tinha desenvolvido o hábito de usar cocaína.2
Antes de iniciar o trabalho de gravação, entraram no estúdio o tecladista Jon Carin e o baterista Gary Wallis para completar a banda. Também cinco cantores foram contratados para o chorus, incluindo Sam Brown e a cantora que participou da turnê Momentary Lapse, Durga McBroom. Neste ponto, a banda mudou-se para o Olympia Studios e gravou a maioria das faixas "vencedoras" em uma semana. Depois de uma pausa no verão, eles voltaram ao Astoria para gravar mais faixas de apoio. Ezrin trabalhou os sons de bateria enquanto o compositor e maestro Michael Kamen fez os arranjos de cordas.17 O saxofonista Dick Parry tocou pela primeira vez em um álbum do Pink Floyd depois de quase 20 anos, participando da faixa "Wearing the Inside Out", enquanto Chris Thomas terminou a mixagem do disco.18 Entre setembro e dezembro foram feitas sessões de gravação e mixagem no Metropolis Studios em Chiswick e no The Creek Recording Studios, em Londres. Em setembro, a banda realizou um concerto beneficente em Cowdray House, Midhurst.19

                                                                               Turnê

Dois dias após o lançamento do álbum, a The Division Bell Tour teve inicio no Sun Life Stadium, no subúrbio de Miami. A setlist começou com a canção "Astronomy Domine", de seu álbum de estreia, antes de passar para as faixas de A Momentary Lapse of Reason de 1987, e The Division Bell. Também foram incluídas músicas dos álbuns Wish You Were HereDark Side of the Moon e The Wall.1
Participaram da turnê os músicos de apoio Sam Brown, Jon Carin, Claudia Fontaine, Durga McBroom, Dick Parry, Guy Pratt, Tim Renwick e Gary Wallis. A turnê continuou pelos Estados Unidos entre abril e meados de junho, antes de chegar ao Canadá e depois retornar aos EUA em julho. Quando a turnê chegou à Europa no final de julho, Waters foi convidado a entrar na banda, o que foi rejeitado, além de mostrar sua insatisfação com o fato de algumas músicas da banda voltassem a serem tocadas em grandes shows. Na primeira noite da turnê pelo Reino Unido, em 12 de outubro, uma plataforma com 1200 pessoas caiu, mas mesmo sem graves feridos, o concerto foi adiado.37 38
Durante a turnê, uma pessoa anônima chamada Publius postou uma mensagem em um grupo de notícias na internet, convidando os fãs a resolverem um enigma, supostamente escondido no novo álbum. A veracidade da mensagem foi demonstrada quando luzes brancas na frente do palco em uma performance em East Rutherford projetaram as palavras "Enigma Publius". Durante um concerto televisionado em Earls Court, em outubro de 1994, se projetou a palavra "enigma" no fundo do palco. Mason disse mais tarde que Publius Enigma existia e tinha sido instigado pela gravadora, e não pela banda. O enigma nunca foi solucionado.39
A turnê terminou em 29 de outubro de 1994, no Earls Court Exhibition Centre sendo o último show da banda até o Live 8, em 2005. Estima-se que cerca de 5,3 milhões de ingressos foram vendidos, com uma renda bruta de cerca de US $ 100 milhões.40 Um álbum ao vivo da turnê, chamado Pulse e vídeo de um concerto, com o mesmo nome (que foi filmado em 20 de Outubro de 1994) foram lançados em junho de 1995.41

                                                                             Faixas

A Momentary Lapse of Reason


                                                        A Momentary Lapse of Reason

A Momentary Lapse of Reason é o décimo terceiro álbum de estúdio da banda de rock progressivo e psicodélico Pink Floyd, lançado nos Estados Unidos e Reino Unido em setembro de 1987. É um trabalho marcado pela liderança do guitarrista e cantor David Gilmour, com a colaboração do baterista Nick Mason e o ex-tecladista da banda Richard Wright, inicialmente para um disco solo de Gilmour. A obra também faz parte de um período com crises no conjunto causadas por divergências entre os integrantes nos anos anteriores, principalmente devidas à Roger Waters, ex-baixista, vocalista e principal compositor. Por questões legais, Richard não poderia ser reintegrado ao Pink Floyd como membro, ao qual deixou em meados 1979 após ser expulso por Roger.
Grande parte do projeto foi gravado no Astoria, um barco-estúdio de David Gilmour, e sob tensão marcada por uma disputa judicial entre Gilmour e Mason com Waters, que desejava deter todos os direitos de uso do nome Pink Floyd, resolvido somente meses após o lançamento do disco. Ao contrário dos títulos anteriores do conjunto, principalmente os criados por Roger, A Momentary Lapse of Reason não é um trabalho conceitual, nem temático, sendo assim uma coletânea de canções de rock escritas por David Gilmour em parceria com o músico Anthony Moore.
Embora a obra tenha recebido várias críticas negativas, em maioria devidas ao conteúdo letrístico, também ridicularizadas publicamente por Roger Waters, o disco se tornou um sucesso comercial maior que seu antecessor, The Final Cut, em vendas e público com sua turnê mundial. Nos Estados Unidos, o álbum foi certificado com disco de platina quádruplo.

                                                                       Antecedentes

Após o lançamento de The Final Cut em 1983, disco considerado por muitos como um trabalho solo de Roger Waters,2 3 os três membros do Pink Floyd trabalharam individualmente em projetos solo. O guitarrista David Gilmour produziu em meados de 1984 About Face, que demonstrava, liricamente a intensa insatisfação do músico em sua relação com Roger. O cantor viajou em turnê de seu disco, assim como Waters com The Pros and Cons of Hitch Hiking.4 Apesar de que ambos os músicos trabalhavam com vários instrumentistas de sucesso - no caso de Roger Waters, Eric Clapton, ambos notaram que seus nomes, como artistas solo soavam pouco atraentes em comparação ao Pink Floyd. A fraca venda de ingressos aos eventos de Gilmour forçou-o a cancelar várias de suas apresentações, enquanto o crítico David Fricke afirmou que os shows de Roger eram "um eco petulante e uma tentativa transparente de demonstrar que o Pink Floyd era Roger Waters". Após seis meses, o músico retornou aos palcos, realizando uma segunda turnê, a qual realizou sem o apoio da gravadora, CBS Records, que deixou claro ao baixista que desejava, na verdade um trabalho inédito do Pink Floyd. Em resposta, Waters recusou, rotulando a CBS de "uma máquina".5
Durante este período, após Nick Mason participar de uma das apresentações de Roger em 1985 na cidade de Londres, este passou a perceber e acreditar que perdeu bastante por não realizar uma turnê através do Pink Floyd, nome ao qual realmente tinha força. O fato coincidiu com o lançamento de seu segundo trabalho solo, Profiles, que contém a participação de David Gilmour em "Lie For a Lie", single do trabalho.6 7 Gilmour e Mason estavam tendo aulas de voo, e desejavam comprar um de Havilland Dove pelo interesse mútuo que tinham pela aviação. David Gilmour também ocupara-se com participações em alguns projetos musicais, como no Live Ad para Bryan Ferry em 1985, e também co-produzindo o álbum de estreia do grupo The Dream Academy.8
No ano de 1982, em entrevista para a Rolling Stone, Roger fez uma previsão para sua carreira, pensando que em algum momento poderia trabalhar com outros músicos. Mais tarde, em 1985 anunciou sua saída do Pink Floyd, afirmando que o grupo era "uma força criativa gasta".9 10 Em contrapartida, David Gilmour discordava, e desejava prosseguir as atividades da banda para que esta não se perdesse em meio a sua história. "Eu disse a ele [Waters] antes de sair: 'Se você vai, cara, não perca seu tempo, entretanto gostaríamos de continuar.'". Duramente, Roger advertiu: "Você nunca conseguirá fazer porra nenhuma".11 O baixista escreveu à EMI e Columbia sua intenção em deixar o Pink Floyd, e pediu-lhes para livrá-lo de suas obrigações contratuais. Também dispensou Steve O'Rourke, empresário da banda em relação as suas atividades artísticas, e contratou Peter Rudge para conduzir seus negócios.6 Enquanto isso, Gilmour e Mason, aparentemente estavam livres para usarem o nome da banda.12
Na ausência de Waters, Gilmour viu necessidade em chamar músicos para a criação de um novo projeto musical. Poucos meses antes, Jon Carin esteve num estúdio improvisado de David, local onde compôs a progressão deacordes que mais tarde tornaria-se a faixa "Learning to Fly", e trazendo, como consequência sua integração à equipe de produção do projeto.13 Gilmour também convidou Bob Ezrin, co-produtor de The Wall para contribuir com o novo material, e consolidar o que fosse necessário.14 Anteriormente a isso, Bob havia recusado uma proposta de Roger Waters para atuar em Radio K.A.O.S., por sua incapacidade de produzir algo que satisfizesse o músico. "[...] muito mais fácil para Dave e eu fazermos nossa versão de um trabalho do Pink Floyd."15 Ezrin chegou ao Reino Unido em 1986, e Gilmour declarou que Bob teve que lidar com várias demos incompletas.16 Nesta fase, não havia ainda um compromisso definido em lançar um novo álbum do Pink Floyd, e David anunciou publicamente que o trabalho em progresso poderia transformar-se em um disco solo. Em uma reunião com Ezrin e o representante da CBS, Stephen Ralbosky, o guitarrista tinha plena certeza quanto a opinião de Ralboskv: "Esta música não lembra o Pink Floyd".17 David Gilmour reconheceu que o novo disco estava muito difícil de ser criado sem a presença de Roger Waters.18

                                                                               Faixas

6-""Yet Another Movie" / "Round and Around"" (Instrumental)
10-"Sorrow"

The Final Cut


                                                                       The Final Cut

The Final Cut é um álbum de rock do Pink Floyd gravado no Reino Unido na segunda metade de 1982 e lançado no início do ano seguinte. Com certeza um dos discos mais controversos da banda pois Roger Waters quase não teve a ajuda de seus companheiros de banda. Portanto pode ser considerado um trabalho solo de Waters. Podemos ver isso claramente na frase escrita na contracapa: "Uma obra de Roger Waters, executado por Pink Floyd".


                                                              Características gerais

O álbum foi dedicado ao pai de Roger Waters (Eric Fletcher Waters). Ainda mais sombrio em sonoridade que o The Wall, esse álbum re-examinou vários temas discutidos do mesmo, mas se dirigindo a fatos da época, incluindo a raiva de Waters da participação da Inglaterra na Guerra das Falklands, a culpa que ele colocou nos líderes políticos ("The Fletcher Memorial Home"). E conclui com uma visão cínica de uma possível guerra nuclear ("Two Suns in the Sunset"). Michael Kamen e Andy Bown contribuíram com trabalho de piano, por causa da saída de Richard Wright (que não foi formalmente anunciada antes do lançamento do álbum).
Apesar de tecnicamente ser um álbum do Pink Floyd, o nome da banda não aparece escrito no encarte do LP, somente atrás aparece: "The Final Cut - Um réquiem para o sonho do pós-guerra por Roger Waters, tocado pelo Pink Floyd: Roger Waters, David GIlmour e Nick Mason". Roger Waters recebeu os créditos totais para o álbum, o que se tornou um protótipo do som que ele faria em próximos álbuns em sua carrreira solo. Waters disse que ele sugeriu lançar o álbum como um álbum solo, mas o resto da banda rejeitou a ideia. No entanto, no seu livro Inside Out, Nick Mason diz que isso nunca aconteceu. Gilmour declarou que pediu a Waters para segurar o lançamento do álbum, para que então pudesse escrever material suficiente para contribuir, mas esse pedido foi negado. O tom da canção é bastante similar ao do The Wall mas também mais quieto e suave, lembrando canções como "Nobody Home" mais do que "Another Brick in the Wall (Part 2)", por exemplo. Ele também é mais repetitivo, com certos temas que aparecem repetidamente pelo álbum. Teve somente sucesso moderado com os fãs (atingindo 1º lugar no Reino Unido e 6º nos EUA), mas recebeu razoáveis elogios do críticos.
O álbum teve um pequeno hit, "Not Now John", a única faixa hard-rock do álbum (e a única em particular em ter Gilmour cantando). As discussões entre Waters e Gilmour nesse ponto eram tão ruins que eles supostamente não eram visto gravando no mesmo estúdio simultaneamente. Gilmour disse que ele queria continuar a fazer rock de boa qualidade, e sentiu que Waters estava construindo sequências de peças de canções meramente como um veículo para suas letras críticas sociais. Waters diz que seus companheiros de banda nunca entenderam completamente a importância dos comentários sociais que ele fazia. Pelo fim da gravação, o crédito de co-produção de Gilmour foi tirado do encarte do álbum (apesar de ele ter recebido os direitos autoriais). Não houve turnê para esse álbum, apesar de as canções do álbum terem sido apresentadas por Waters em suas futuras turnês solo.

                                                                          Historia

Gravado em vários estúdios ingleses entre Julho e Dezembro de 1982, o LP foi editado no Reino Unido em 21 de Março de 1983 e nos Estados Unidos em 2 de Abril. Originalmente agendado para ser a banda sonora do filme da banda "The Wall", evoluiu para se tornar em mais um álbum conceitual, marchando contra a guerra e com o subtítulo de "A requiem for the post war dream" ("uma elegia para o sonho do pós-guerra").
The Final Cut chegou a Nº 1 de vendas nas tabelas do Reino Unido e a Nº 6 nos Estados Unidos. Em 23 de Maio de 1983, The Final Cut chegou a disco de ouro e platina e em 31 de Janeiro de 1997 atingiu a dupla platina.
O álbum parece ser divido em duas histórias separadas que se intercalam:
  • Há também uma pequena história sobre a paranóia de um veterano da II Guerra Mundial (faixas 2, 4, 6 e 10) presumivelmente por ter estado envolvido no bombardeamento a Dresden. As canções também reportam as memórias de Waters sobre a guerra (Your possible pasts), culpando a escola pelos seus problemas (One of the FewThe Hero's Return), lamentando a sua vida (Paranoid eyes) e chegando quase ao suicídio (The final cut).
Not now John” foi editado em single (sendo o verso “fuck all that” dobrado para “stuff all that” e tendo no lado 2 uma versão mais comprida de “The Hero's Return”. Foi também feito um vídeo EP para acompanhamento de quatro das canções do álbum e realizado pelo (na altura) cunhado de Waters.
Em 1986, o álbum foi editado em CD. Em 1994 foi reeditado com nova mistura digital. Para comemorar o 21º aniversário do lançamento foi editado em 19 de Março de 2004 com nova mistura e nova embalagem, contendo a faixa “When the tigers broke free”, anteriormente apenas acessível em single ou na banda sonora do Filme “The Wall”.

                                                                           Faixas

  1. "The Post War Dream" - 3:02
  2. "Your Possible Pasts" - 4:22
  3. "One of the Few" - 1:23
  4. "The Hero's Return" - 2:56
  5. "The Gunner's Dream" - 5:07
  6. "Paranoid Eyes" - 3:40
  7. "Get Your Filthy Hands Off My Desert" - 1:19
  8. "The Fletcher Memorial Home" - 4:11
  9. "Southampton Dock" - 2:13
  10. "The Final Cut" - 4:46
  11. "Not Now John" - 5:01
  12. "Two Suns in the Sunset" - 5:14

quinta-feira, 22 de maio de 2014

The Wall


                                                                            The Wall

The Wall é o décimo primeiro álbum de estúdio da banda inglesa de rock progressivo Pink Floyd. Lançado como álbum duplo em 30 de Novembro de 19791 ele foi, posteriormente, tocado ao vivo com efeitos teatrais, além de ter sido adaptado para o cinema.
Seguindo a tendência dos últimos três álbuns de estúdio da banda, The Wall é um álbum conceitual, tratando de temas como abandono e isolamento pessoal.2 Foi concebido, inicialmente, durante a turnê In the Flesh, em 1977, quando a frustração do baixista e letrista Roger Waters para com seus espectadores tornou-se tão aguda que ele se imaginou construindo um muro entre o palco e o público.2
The Wall é uma ópera rock centrada em Pink, um personagem fictício baseado em Waters. As experiências de vida de Pink começam com a perda de seu pai durante a Segunda Guerra Mundial, e continuam com a ridicularização e o abuso de seus professores, com sua mãe superprotetora e, finalmente, com o fim de seu casamento. Tudo isso contribui para uma auto-imposta isolação da sociedade, representada por uma parede metafórica.2
O álbum contém um estilo mais duro e teatral do que os lançamentos anteriores do Pink Floyd. O tecladista Richard William Wright deixou a banda durante a produção do álbum, continuando no processo como um músico pago, apresentando-se com o grupo na turnê The Wall. Comercialmente bem-sucedido desde o seu lançamento, o álbum foi um dos mais vendidos de 1980, vendendo mais de 11.5 milhões de unidades nos Estados Unidos3 , atingindo a primeira posição da Billboard.1 A revista Rolling Stone listou The Wall na 87ª posição em sua lista dos 500 melhores álbuns de todos os tempos.

                                                                        Antecedentes

In the Flesh Tour foi a primeira turnê da banda em grandes estádios, e em julho de 1977, no último show, realizado no Estádio Olímpico de Montreal, um pequeno grupo de fãs barulhentos que estavam perto do palco irritou Waters, a tal ponto que ele cuspiu em um deles.4 Mais tarde, naquela noite, ao voltar do hospital para tratar uma lesão sofrida no pé, Waters conversou com o produtor musical Bob Ezrin, e um amigo de Ezrin, um psiquiatra, sobre os sentimentos de alienação que ele estava tendo na turnê. Ele articulou o seu desejo de isolar-se construindo um muro no palco, separando a banda do público.5 Mais tarde, ele disse: "Eu odiava tocar em estádios ... Eu dizia para as pessoas sobre essa turnê, 'Eu realmente não estou gostando disso ... há algo muito errado com isso.'"6 Enquanto Gilmour e Wright estavam na França gravando álbuns solo, e Nick Mason estava ocupado produzindo o álbum Green, de Steve Hillage, Waters começou a escrever material novo.7 O incidente da turnê deu o ponto de partida para um novo conceito, que explorou o isolamento do protagonista depois de anos de interações traumáticas com figuras de autoridade e a perda de seu pai quando criança. O conceito de The Wall era tentar analisar a situação psicológica do artista, usando uma estrutura física como um dispositivo metafórico e teatral.8
Em julho de 1978, a banda se reuniu no Britannia Row Studios, onde Waters apresentou duas novas ideias para álbuns conceituais. A primeira foi uma demonstração de noventa minutos com o título Bricks in the Wall.9 O segundo, um projeto sobre os sonhos de um homem em uma noite, que lidavam com o casamento, sexo, e os prós e contras da monogamia e da vida familiar versus a promiscuidade.10 A primeira opção foi escolhida pelo grupo para ser o novo projeto do Pink Floyd, enquanto a segunda ideia se tornou um esboço para o primeiro disco solo de Waters, um álbum conceitual intitulado The Pros and Cons of Hitch Hiking.9
Em setembro, a banda estava passando por dificuldades financeiras.11 A Norton Warburg Group (NWG), tinha investido cerca de três milhões de libras (14,1 milhões no valor contemporâneo) do grupo em capital de risco para reduzir as suas obrigações fiscais. A estratégia falhou, deixando a banda enfrentando altas taxas fiscais, que chegava a até 83 por cento. O Pink Floyd terminou seu relacionamento com a NWG, exigindo a devolução de fundos não investidos.12 A banda, assim, precisava urgente produzir um álbum para ganhar dinheiro. Devido ao projeto de 26 faixas ter apresentado um desafio maior do que os álbuns anteriores da banda, Waters decidiu trazer um produtor e colaborador de fora.9 Mais tarde, ele disse: "Eu precisava de um colaborador que estava em um lugar musicalmente e intelectualmente semelhante a onde eu estava."13
Por sugestão da então namorada de Waters, Carolyne Christie, que havia trabalhado como secretária de Ezrin, a banda o contratou para coproduzir o álbum.11 Desde o início, Waters deixou Ezrin em dúvida quanto a quem estava no comando: "Você pode escrever o que quiser, só não espere qualquer crédito."14 Ezrin, Waters e Gilmour leram o conceito de Waters, mantendo o que eles gostaram e descartando o que eles achavam que não estava bom o suficiente. Waters e Ezrin trabalharam principalmente sobre a história, melhorando o conceito.15 Seu script de quarenta páginas foi apresentado ao resto da banda, com resultados positivos: "No dia seguinte, no estúdio, tivemos uma mesa de leitura, como você faria em um jogo, mas com toda a banda, e os olhos de todos brilharam, porque eles poderiam ver o álbum."13 Ele ampliou a história, distanciando-a da obra autobiográfica que Waters tinha escrito, baseando-se em um composto, ou um personagem chamado Pink.16 O engenheiro Nick Griffiths disse mais tarde do produtor canadense: "Ezrin foi muito bom em The Wall, porque ele conseguiu puxar a coisa toda em conjunto. Ele é um cara muito forte. Houve muita discussão entre Roger e Dave sobre como ele deve soar, e ele preencheu a lacuna entre eles." Waters escreveu a maior parte do material do álbum, dividindo com Gilmour os créditos em "Comfortably Numb", "Run Like Hell", e "Young Lust",17 e com Erzin "The Trial".15

                                                               Conceito e Historia

The Wall é uma ópera rock que explora o abandono e o isolamento, simbolizada por uma parede metafórica.18 As músicas criam uma história na vida do protagonista, Pink, um personagem baseado em Waters, cujo pai foi morto durante a Segunda Guerra Mundial.19 Pink é oprimido pela mãe superprotetora, e atormentado na escola por professores tirânicos e abusivos. Cada uma dessas traumas se tornam os "tijolos no muro". O protagonista se torna uma estrela do rock e suas relações são marcadas por infidelidade, uso de drogas, e explosões de violência. Como seu casamento desmorona, ele termina a construção de sua parede, completando o seu isolamento do contato humano.16 20
Escondido atrás de sua parede, a crise de Pink aumenta, culminando em uma performance alucinante no palco, onde ele acredita ser um ditador fascista.20 Atormentado pela culpa, ele se coloca em julgamento, onde seu juiz interior ordena-lhe que mande abaixo o seu próprio muro e se abra para o mundo exterior. O álbum gira um círculo completo com suas palavras de encerramento "Não é este onde ...", as primeiras palavras da frase que inicia o álbum, "... Nós chegamos?" com a continuação da melodia da última canção insinuando a natureza cíclica do tema de Waters.21
O álbum inclui várias referências ao ex-membro da banda Syd Barrett, incluindo "Nobody Home" que sugere a sua condição durante a turnê do Pink Floyd nos Estados Unidos abortada de 1967, com letras como "selvagens, olhos arregalados". "Comfortably Numb" foi inspirada por injeções de relaxante muscular em Waters para combater os efeitos da hepatite durante a In the Flesh Tour.22

                                                                   Gravação

The Wall foi gravado em vários locais. Na França, o Super Bear Studios foi usado entre janeiro e julho de 1979, com Waters gravando seus vocais perto dali, no estúdio Miraval. Michael Kamen supervisionou os arranjos orquestrais no CBS Studios, em Nova York, em setembro. Ao longo dos próximos dois meses a banda utilizava o Cherokee Studios e The Recorder Village, em Los Angeles. Um plano para trabalhar com os Beach Boys no Sundance Productions em Los Angeles foi cancelado. Durante uma semana em novembro, eles trabalharam no Producers Workshop, também em Los Angeles.23
James Guthrie, recomendado por Alan Parsons, antigo colaborador da banda, chegou no início do processo de produção.24 Ele substituiu o engenheiro Brian Humphries, emocionalmente drenado por seus cinco ano com a banda.25 Guthrie foi contratado como coprodutor, mas não tinha consciência do papel de Ezrin: "Eu me vi como um novo e quente produtor... Quando chegamos, eu acho que nós dois sentimos que tinhamos sido reservados para fazer o mesmo trabalho."26 As primeiras sessões no Britannia Row foram carregadas de emoção, sendo que Ezrin, Guthrie e Waters tinham ideias fortes sobre a direção que o álbum iria tomar. As relações no interior da banda estavam em baixa, e o papel de Ezrin se expandiu para algo entre Waters e o restante da banda.27 Como o Britannia Row foi inicialmente considerada inadequado para The Wall, a banda atualizou muito do seu equipamento, e em março um outro conjunto de demos estavam feitas.28 No entanto, a sua antiga relação com a NWG colocou-os em risco de falência, e eles foram aconselhados a deixar o Reino Unido antes de 06 de abril de 1979, por um período mínimo de um ano. Como não residentes não pagam impostos no Reino Unido durante esse tempo, dentro de um mês todos os quatro membros e suas famílias haviam deixado o país. Waters mudou-se para a Suíça, Mason para a França, e Gilmour e Wright para as Ilhas Gregas. Alguns equipamentos do Britannia Row foram realocados na Super Bear Studios, perto de Nice.29 30 Gilmour e Wright foram se familiarizando com o estúdio e gostavam de sua atmosfera, depois de ter gravado lá durante a produção de seus álbuns solo. Mason mais tarde mudou-se para perto da casa de Waters, perto de Vence, enquanto Ezrin ficou em Nice.31
A pontualidade de Ezrin causou problemas com a agenda apertada de Waters.32 As partes de Ezrin sobre os royalties foi menor do que o resto da banda e ele viu Waters como um bully, especialmente quando o baixista zombavam dele por ter emblemas feitos com NÃO (Sem Pontos Ezrin), aludindo à sua menor parte dos royalties.32 Ezrin admitiu mais tarde que ele tinha problemas conjugais e não estava "na melhor forma emocionalmente".32
Mais problemas tornaram-se aparentes quando a relação de Roger com Wright quebrou. Os quatro raramente iam juntos ao estúdio. Ezrin e Guthrie ​​Mason previamente gravaram faixas juntos, e Guthrie também trabalhou com Waters e Gilmour durante o dia, retornando à noite para receber as contribuições de Wright. Wright, preocupado com o efeito que a introdução de Ezrin teria nas relações internas da banda, estava ansioso para ter o crédito de produtor no álbum (os álbuns da banda até o momento tinham sempre: "Produzido por Pink Floyd").33 Waters concordou com um período experimental com a produção de Wright, mas depois de algumas semanas ele e Ezrin expressaram sua insatisfação com os métodos do tecladista. Gilmour também expressou sua irritação, queixando-se que a falta de Wright estava "deixando-os todos loucos".34 Wright também tinha seus próprios problemas, um casamento fracassado e o início da depressão. As férias da banda foram reservadas para agosto, depois que eles estavam para se reunir no Cherokee Studios em Los Angeles, mas a Columbia ofereceu à banda um melhor negócio em troca do lançamento do álbum no Natal. Waters, portanto, aumentou a carga de trabalho da banda.35 Ele também sugeriu a gravação em Los Angeles dez dias antes que o acordado, e contratar outro tecladista para trabalhar ao lado de Wright, cujas partes de teclado ainda não haviam sido registradas. Wright, no entanto, recusou-se a diminuir suas férias em Rhodes.36
Em sua autobiografia, Inside Out, Mason diz que Walters chamou O'Rourke, que estava viajando para os Estados Unidos no QE2, e disse-lhe para ter Wright fora da banda no momento em que Waters chegou a Los Angeles para mixar o álbum.37 Em outra versão gravada por um historiador da banda, Waters chamou O'Rourke e pediu-lhe para falar com Wright sobre os novos arranjos de gravação, a que Wright supostamente respondeu "Diga a Roger para se foder ...".38 Wright não concordou com essa lembrança, afirmando que a banda concordou em gravar apenas durante a primavera e início do verão, e que ele não tinha ideia de que eles estavam tão atrasados. Mason escreveu mais tarde que Waters estava "chocado e furioso",35 e sentiu que Wright não estava fazendo o suficiente para ajudar a completar o álbum.35 Gilmour estava de férias em Dublin, quando soube dos acontecimentos, e tentou acalmar a situação. Mais tarde, ele conversou com Wright e deu-lhe seu apoio, mas lembrou-lhe sobre sua contribuição mínima para o álbum.39 Waters, entretanto, insistiu na saída de Wright, mais ele se recusava a liberar The Wall. Vários dias depois, preocupado com sua situação financeira, Wright saiu. A notícia da sua partida foi afastada da imprensa musical.40 Embora seu nome não ter aparecido em qualquer parte do álbum original,41 42 ele foi contratado como músico da banda na The Wall Tour.43
Em agosto de 1979, Wright concluiu as suas funções no Cherokee Studios auxiliado pelos músicos de sessão Peter Wood e Fred Mandel, e Jeff Porcaro tocando bateria no lugar de Mason em "Mother".42 Com seu dever completo, Mason deixou a mixagem final para Waters, Gilmour, Ezrin e Guthrie, e viajou para Nova York para gravar seu primeiro álbum solo, Nick Mason's Fictitious Sports.44 Em antecipação do seu lançamento, limitações técnicas levou a algumas mudanças que estavam sendo feitas no conteúdo do The Wall, com "What Shall We Do Now?" sendo substituídos pelas semelhantes, mas mais curta "Empty Spaces" e "Hey You" foi movida de seu lugar original no final do lado três, para o começo. Com o prazo se aproximando de novembro de 1979, a banda deixou agora incorretos capas internas do álbum inalteradas.45

                                                                  Filme

Uma versão em filme de "The Wall" foi feita em 1982 pela MGM sob o título de "Pink Floyd: The Wall". O filme realizado por Alan Parker, com Bob Geldof no papel principal. O filme conta a história de um rapaz chamado "Pinky" que perdeu o pai na 2ª Guerra Mundial quando era criança, tendo, por consequência, desenvolvido uma relação muito estreita com a sua mãe. Abusado na escola, com poucos amigos, cresceu e tornou-se uma estrela de rock, casou com uma atraente acompanhante do grupo. No entanto a sua vida é completamente vazia e após a sua mulher o ter traído, ele tenta o suicídio. Depois disso, durante uma alucinação causada pelas drogas, imagina-se um líder de um grupo neo-nazi e manda as minorias em sua audiência "contra o muro", durante seus shows.
O filme tem muito poucos diálogos, a maior parte sem consequências. A história é contada através da banda (trilha) sonora, a qual reflete os pensamentos de "Pink". Segmentos animados por Gerald Scarfe e várias outras sequências surreais intercaladas com a ação.
O filme gira fortemente à volta de material autobiográfico de Roger Waters e Syd Barrett, combinando a infância de Waters com a retirada de Barrett e seu esgotamento mental. Também apresenta fortes críticas sociais e políticas,revelando a intensa preocupação de Waters com a sociedade moderna.Uma das principais preocupações demonstradas no filme foi em relação a modernidade e o consumismo.
Roger Waters disse na Rádio Australiana em 1988 que estava um pouco desapontado porque não conseguia sentir nenhuma simpatia com o principal personagem representado por Bob Geldof. Que a sua investida contra os sentidos era de tal forma imperdoável que não lhe tinha dado hipótese de se envolver.

                                                                       Faixas
Lado 1 (primeiro vinil)

1-"In the Flesh?"
2-"The Thin Ice"
5-"Another Brick in the Wall (Parte 2)"  
6-"Mother"

Lado 2 (primeiro vinil)

1-"Goodbye Blue Sky"  
2-"Empty Spaces"  
3-"Young Lust"
4-"One of My Turns"
5-"Don't Leave Me Now" 
6-"Another Brick in the Wall (Parte 3)" 
7-"Goodbye Cruel World"

Lado 3 (segundo vinil)

1-"Hey You
4-"Vera
5-"Bring the Boys Back Home"

Lado 4 (segundo vinil)

4-"Waiting for the Worms" 
5-"Stop"
7-"Outside the Wall"